Em quinta-feira, 24 de janeiro de 2013 21h56min54s UTC-2, ( E ) escreveu:
Olá, Cleusa. Montaigne é sensacional! Leitura imprescindível. Tenho aqui os três volumes inteiros, até onde os conferi com as versões impressas, tempo atrás. Não os li digitalizados ainda, apenas os impressos, mas mesmo sendo diferentes traduções, pareceu-me estar tudo em ordem. Dessarte os enviarei para o grupo. Penso que seja de seu interesse todos os ensaios e completos.--
Grande abraço! E.
Em terça-feira, 22 de janeiro de 2013 20h55min24s UTC-2, cleusa carlesso escreveu:Os ensaios – Montaigne
Personagem de vida curiosa, Michel Eyquem, Seigneur de Montaigne (1533-1592), é considerado o inventor do gênero ensaio. Herdeiro de uma fortuna deixada pelo avô, um comerciante de peixes abastado, foi alfabetizado em latim e prefeito de Bordeaux. A certa altura, retirou-se para ler, meditar e escrever sobre praticamente tudo.
Esta edição oferece ao leitor brasileiro a possibilidade de ter uma visão abrangente do pensamento de Montaigne, sem que precise recorrer aos três volumes de suas obras completas. Selecionados para a edição internacional da Penguin por M. A. Screech, especialista no Renascimento, os ensaios desta edição passam por temas como o medo, a covardia, a preparação para a morte, a educação dos filhos, a embriaguez, a ociosidade.
De particular interesse para nossos leitores é o ensaio "Sobre os canibais", que foi inspirado no encontro que Montaigne teve, em Ruão, em 1562, com os índios da tribo Tupinambá, levados para serem exibidos na corte francesa. Além disso, trata-se da primeira edição brasileira que utiliza a monumental reedição dos ensaios lançada pela Bibliothèque de la Plêiade, que, por sua vez, se valeu da edição póstuma dos ensaios de 1595.
O crítico Eric Auerbach, que assina o prefácio do livro, afirma que a modernidade de Montaigne se deve ao fato de ser o primeiro autor a não se preocupar com um público determinado. Esta nova e fluente tradução permite que o leitor brasileiro descubra o pensamento rico (e vivo) de Montaigne.
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