[envio anexado]A Iniciaçãodiário de uma viagem à Índia;Epopéias da Índia antiga;A ciência dos espiritos



***sarix***








A ciência dos Espíritos-Eliphas Levi

Este estudo está dividido em três partes: na primeira parte, sob o título Espíritos reais, trata de Deus e do homem reunidos e idealizados na pessoa de Jesus Cristo; na segunda parte, sob o título de Espíritos hipotéticos, fala dos anjos, dos demônios e das almas desencarnadas, segundo as doutrinas cabalísticas e mágicas; na terceira parte, consagrada aos pretensos espíritos ou fantasmas, aborda as evocações e aprecia os fenômenos e as doutrinas espíritas



Sinopse - Epopéias da Índia antiga - Swami Vivekananda

revelação do pensamento, da vida, dos estranhos costumes da Índia misteriosa, consubstanciados nas "Epopéias da índia Antiga", onde a fábula, aliada a uma filosofia profunda, surpreende-nos com as belezas incomparáveis de suas analogias e a doce singeleza de sua narração, que chega até nós como o diluído perfume dos seus templos longínquos... O autor esclarece aos ocidentais o sentido das fábulas que apresenta, tendo tido a feliz cautela de estabelecer confronto entre a natureza do espírito oriental e a do ocidental.




A Iniciação-Diário de uma viagem à Índia


INTRODUÇÃO

Este livro foi um acontecer, uma coincidência,
segundo alguns poderiam dizer, embora eu
particularmente não acredite em coincidências,
mas sim em sincronicidade.
Quero dizer que não havia intenção consciente
de escrevê-lo; o desenrolar de minha vida pós-
Poona o fez surgir.
Mas vou partir do princípio.
Antes de ir à Índia, ainda em Brasília, resolvi
comprar um minigravador para registrar alguns
momentos desta viagem. Eu ia estar só e seria bom
para relaxar, brincar de falar alto e comigo mesmo.
A idéia era registrar as alegrias, as tristezas, o
medo, o espanto diante do novo ou o que me
chamasse atenção pelo caminho, e todos os textos
colocados entre aspas são momentos gravados e
transcritos no livro, revelando exatamente como
eu me senti durante o percurso. E sobretudo ter
alguém que me escutasse quando precisasse falar,
alguém que me ouvisse a qualquer momento assim
que eu desejasse e me respondesse, mesmo que
com as minhas próprias palavras, mas respondesse.
Isso me dava conforto. Ter alguém por perto,
mesmo que esse alguém fosse eu mesmo.
Durante o percurso fiz várias gravações
expondo minhas dificuldades de chegar a Poona
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— as pedras do caminho —, meu assombro
diante da imensidão do céu e a beleza de um mar
de nuvens pelo qual passei, minha estada de doze
horas em Moscou etc., porém foi chegando à Índia
que gravar tornou-se quase um hábito. Eu estava
só, não falava inglês ou hindi, não conhecia
ninguém, então essa foi uma forma que eu
encontrei de falar alto sem eu mesmo me considerar
um louco ou mesmo as pessoas ao meu redor assim
me considerarem. Em certas ocasiões foi até
engraçado porque algumas pessoas me viam
gravando e pediam para gravar também. Gravei
várias palavras de indianos que queriam apenas
ouvir suas vozes. Não era só eu que gostava de
ouvir a própria voz.
Já no Ashram, me veio a idéia de, ao voltar para
o Brasil, escrever um artigo sobre os brasileiros
que estavam vivendo em Poona e então passei a
entrevistá-los sobre o porquê de estarem há tanto
tempo ali no Ashram. Fazer o que no Ashram?
Eu ainda estava chegando e não tinha claro o
que estava fazendo ali. Na verdade, essas conversas
me ajudaram muito a desvendar a mim mesmo. O
que eu estava fazendo ali? Essas conversações
foram fantásticas porque me trouxeram luz acerca
de minhas próprias perguntas, me ajudaram a
entender minhas próprias perguntas. Iasmim,
Siden, Chanti, Manique, Dyuano, Pavan, Rageni
e vários outros brasileiros, todos sannyasins, foram
unânimes em afirmar sua alegria de estar ali e me
falaram sobre sua própria transformação. Todos
mudaram ali no Ashram, todos adquiriram uma
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nova forma de ver o mundo e se tornaram
melhores.
Aquelas conversas foram de grande ajuda
porque eu sentia nelas sinceridade e sentia que
também comigo algo viria a acontecer que me
expandisse a consciência e um novo caminho,
vindo do coração, se abriria para seguir. Eu deveria
apenas me manter aberto e consciente.
Voltei ao Brasil após seis meses de Poona e
percebi que a viagem ainda não havia terminado;
aliás, estava apenas começando e eu não sabia nem
onde nem quando ia parar.
Cheguei a São Paulo, de onde fui para
Guaratinguetá fazer um trabalho de produção com
uma amiga sannyasin, Chandana, o qual acabou
não acontecendo, mas outras coisas maravilhosas
aconteceram. Depois fui a Brasília rever uma irmã
querida que me deu muita força para chegar a
Poona, e de lá fui para Alto Paraíso rever outro
bom amigo, o Yashen, e passar uns dias em sua
companhia. Após isto, fui a Belém do Pará rever
meu filho, a família e uns poucos amigos e depois
estive em Salvador, Bahia, para reencontrar com
Sureela, rever outros amigos que fiz em Poona,
descansar um pouco na "Ilha" para depois partir,
junto com Sureela, para viver uns tempos nos
Estados Unidos.
Sem plano algum, a vida foi nos indicando o
caminho que deveríamos seguir e tudo foi
acontecendo. Dinheiro? Bem, nós não tínhamos
quase nenhum, mas ele foi aparecendo durante o
percurso como se tudo tivesse sido planejado,
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ordenado, para que chegássemos a algum lugar
onde era necessário chegar e extraíssemos deste
percurso a experiência que necessitávamos ter. A
isto dou o nome de SINCRONICIDADE.
De repente me deparei com o material que tinha
nas mãos, a caminhada que tinha feito, tanto interna
como externamente — o interessante é que nunca
me separei do gravador nem das fitas, mesmo sem
ao menos imaginar o que iria fazer com elas. Parei
para ouvir as fitas, e o ímpeto de pôr no papel foi
surgindo e tomando forma, mas não as conversas
com os amigos que tanto me ajudaram em Poona,
mas a minha própria caminhada, a deliciosa e
difícil jornada que realizei para dentro de mim
mesmo desde quando decidi ir a Poona.


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" ando devagar porque já tive pressa...e levo este sorriso porque já chorei demais..."



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"...isso também passa..."

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